segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lá de muito longe chegam alegrias.



Chegou a hora, nao sabia o que esperar dela, afinal de contas passaram se tantas noites, tantos dias de tempestade, de sol, tantos cheiros passaram por aquela porta de ferro velha, verde, testemunha de esperas, alegrias e tristezas. A luz fosca da escada acende, ele, sem saber o que esperar acendeu um cigarro, fruto do seu nervosismo miudinho afinal de contas passaram se tantos minutos desde a ultima vez que atravessou aquela estrada, entre uma passa e outra, eis que chega o brilho, brilho que outrora era diferente, não menos brilhante, mas diferente.
Como se ontem a tivesse visto o seu peito voltou a inundar se de ar, era ela, aquela menina, de olhar meigo, sorriso encantador, jeito descontraído e de parecença forte, não mudou, estava igual, por fora. No meio de tanto carro, tanto lugar ocupado, tanta gente, ali estavam os nós os dois, a consumir mo nos, entre um moscatel e uma agua desabafos pela rama foram feitos, afinal de contas sua parecença forte não passava disso mesmo, de alguém que derrota todos os adamastores na sua ilha pequenina e sozinha, desembainha suas palavras que cortam como um sabre luzidio, mas ainda assim, ternurenta, miúda.

Pouco mais irei escrever, dizer, por agora, sobre uma menina que é mulher.



"O sol quando nasce é para todos"

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Espartilho do Amor


 

Mil sabores que se escondem nos amores

Sacras dores de prazeres na cedência, temores, rancores

A manigância de um buraco negro que se alarga com a corrida espartana de um sonho tornado alento

O ajoelhar cego na escolha de um mal maior do que a morte sincera
Tanta a doce mentira que se vomita quando a esquina do estomago já nem se esquiva


Não são dúvidas, mas contrições ou secretamente afrontas

A noite virá dia,
e o dia te transfigura a lúcidez de uma loucura 
Prensaste AMOR nos olhos de um puro VENENO.

Leveza, leve de ser....


Correr como se voasse...
Morder como se beija...
Grito vindo da alma...
Sopro vindo do coração...
Assim é, assim, sem peso...
Dado a mão...
Os dedos...
O corpo...
Levemente...
Dá...
Escritura feita com penas de pavão
Ditada pelo riso de uma criança...
Com o cunho de um ferro em brasa....
Leve, bem ao de leve...
Marcado, sentido...
Assim bem ao de leve é.....
Assim bem ao de leve será...
Assim...

O SER....

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Doce vingança de amar

Amanhece frio o dia, chuvoso, escuro
Doces as tuas palavras roucas ao abrires os olhos negros...
Conheço te, a ti que vestes o casaco negro da ilusão...
Amo te, seu animal, seu cobarde, amo te...
Despi tantas vezes teu casaco, tua camisa...
Tantas vezes se deu o eclipse nos lencois que outrora foram nossos...
Amo te, sua coisa... seu pedaço de cobardia...
Levanto me de cabeça erguida na esperança de um dia... um dia ser capaz de cortar com todas as correntes
Oiço te, uma vez mais....
Nao te quero ouvir...
Nao te quero ver...
Nao quero tao pouco te imaginar novamente....
Dificil é sentir o amargo doce do amor...
Travo seco, de cheiro pestilento...
Amo te, doce ilusão.
Foi ontem, que saiste aquela porta, castanha, de fechadura cinza e gasta...
Foi ontem que tudo acabou...
portanto


Hoje será o dia em que começa a....


Doce Vingança de amar....

http://www.youtube.com/watch?v=npX4Xb2bB_g